Ao acessar uma conta de e-mail em outro dispositivo, por exemplo, você já precisou passar por duas etapas de verificação para conseguir logar? Esse procedimento, conhecido como verificação em duas etapas, faz parte do sistema chamado Autenticação Multifatorial (MFA).
Esse sistema foi adotado por quase todos os serviços via web, como bancos digitais, sites de compra on-line, mídias sociais, dentre outras plataformas. A Autenticação Multifatorial tem como objetivo principal aprimorar barreiras simples de acesso como o nome de usuário e senha.
Por mais que essas informações sejam confidenciais, muitos usuários as escolhiam de forma simples e de fácil decodificação, o que facilitava ataques e invasões on-line.
Embora não haja uma história única sobre a criação da Autenticação Multifatorial, acredita-se que em meados dos anos 2000 ela se popularizou, juntamente com os smartphones. No início dos anos 2010, as violações de dados ficaram cada vez mais comuns e em 2016, 9 a cada 10 estadunidenses sentia-se vulnerável quando o assunto era proteção dos dados pessoais.
Diante desse cenário, houve uma aceleração no processo de construção da Autenticação Multifatorial e em poucos meses as técnicas de autenticação biométrica, por exemplo, foram introduzidas no mercado.
Então, a autenticação de dois fatores é diferente da Autenticação Multifatorial?
Sim! Enquanto a primeira opção usa apenas dois fatores para verificar a identidade do usuário, a autenticação multifatorial utiliza mais ferramentas de segurança:
- O que o usuário sabe: a resposta a uma pergunta de segurança, uma senha ou um PIN (Número de Identificação Pessoal) memorizado;
- Algo que o usuário tenha: um smartphone ou uma chave USB segura, por exemplo;
- Tecnologias de identificação: reconhecimento de voz, impressão digital ou reconhecimento facial.
Com essas camadas de proteção, criminosos terão mais dificuldade em acessar dados sigilosos. A autenticação multifatorial faz com que invasores fiquem presos depois da etapa de login. Isso significa que, mesmo que eles conheçam os dados do usuário e sua senha, eles não conseguirão passar da segunda fase de identificação.
Por que as empresas precisam adotar a Autenticação Multifatorial?
A segurança de dados corporativos é o assunto que mais preocupa o mercado há alguns anos. Muitas empresas lidam com um volume de dados altíssimo e frequentemente alguns problemas relacionados à segurança dessas informações vêm à tona.
Por esse motivo, as senhas, por mais robustas que sejam, não são sinônimo de segurança digital. Então, a implementação da Autenticação Multifatorial leva em consideração o tamanho da empresa, as tecnologias que ela usa e suas necessidades.
A partir da situação da empresa, a decisão por um sistema de proteção multifatorial é feita. Existem alguns modelos de Autenticação Multifatorial, como a autenticação adaptativa, por exemplo.
Neste sistema, algumas informações são usadas para criar os perfis dos usuários, como localização geográfica, dias e horário de login, frequência de acesso e dispositivos registrados.
Dessa forma, assim que o usuário efetuar o login, todos esses fatores serão checados para verificar se aquela solicitação é permitida. Ainda assim, as empresas devem adotar medidas de segurança, como:
- Não permitir a criação de senhas de fácil decodificação;
- Solicitar alterações de senha com frequência, com o objetivo de variar as credenciais de segurança;
- Criar funções de acesso diferentes de acordo com o cargo, como administradores, gerentes e operadores.
Portanto, a segurança de dados corporativos depende de métodos mais complexos. A Autenticação Multifatorial é um procedimento que fortalece a segurança dos sistemas, por meio de iniciativas de proteção de dados. Por essa razão, ela deve ser implementada o quanto antes em empresas de grande, médio e pequeno porte.
O certificado digital é sinônimo de segurança de dados corporativos
Diante dos desafios da cibersegurança, não existe a possibilidade de escolher apenas um sistema que garanta a segurança de dados corporativos. O ideal é combinar os certificados digitais e a autenticação multifatorial.
Mas o que são os certificados digitais?
Os certificados digitais funcionam com uma identidade digital. Por meio deles, a empresa garante legitimidade jurídica em ambientes digitais. Em outras palavras, esse tipo de certificado é um documento eletrônico que vincula uma identidade digital a uma chave criptográfica, permitindo que a empresa realize operações, como assinaturas digitais e autenticação em sistemas.
Dessa forma, os certificados digitais funcionam como intermediadores em alguns processos como:
- Assinatura de documentos digitais (contratos, recibos e declarações);
- Transações bancárias;
- Envio de declarações como Imposto de Renda;
- Envio de informações da empresa ao Governo;
- Acesso a portais como e-CAC da Receita Federal.
Entendi! Mas como os certificados digitais validam a identidade da empresa?
Para atestar a identidade do usuário, os certificados digitais usam um sistema praticamente inviolável, através de par de chaves criptográficas que nunca se repetem.
A primeira chave é privada, ou seja, ela verifica os dados da empresa na hora de acessar um sistema ou assinar um documento, por exemplo. Quem estiver autorizado a usar esse certificado conhece essa chave.
Já a segunda chave é pública e serve para decodificar o que foi criptografado usando a chave privada criada juntamente com ela. Por isso, ela é compartilhada com quem precisa acessar a criptografia das informações que atestam a identidade da empresa, para que seja reconhecida e aceita.
Dessa forma, tanto o documento quanto a assinatura são protegidos pela criptografia do certificado digital. A assinatura gerada pelos certificados digitais valida a certificação através da chave pública, mas não permite acesso irrestrito aos dados do documento – o que impede violações e fraudes.
Certificados digitais e a Autenticação Multifatorial devem andar juntos!
As assinaturas digitais, através dos certificados, asseguram a autenticidade do documento e garantem que terceiros não invalidem esse processo. É essa tecnologia focada na segurança de dados corporativos, que a diferencia das assinaturas eletrônicas, por exemplo.
Mas além dos métodos de identificação usados pelos certificados digitais, é fundamental acrescentar outras ferramentas de verificação de identidade, para reduzir quaisquer chances de manipulação de documentos importantes.
Essa combinação de sistemas de proteção de dados garante:
- Proteção contra acessos não autorizados;
- Criptografia avançada para autenticação de documentos;
- Verificação de identidade para assinaturas e acessos;
- Reconhecimento legal de transações autenticadas.
Nesse sentido, em casos em que a empresa conta com algum dispositivo para instalar o certificado digital, por exemplo, é importante acrescentar ferramentas de autenticação multifatorial. Dessa forma, invasores não usarão dispositivos clonados para fazer acessos indevidos.
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